Exemplos de preservação dos cinemas de Rua pelo Brasil: Cineteatro São Luiz - Fortaleza/CE

Erguido no local onde funcionara o Cine Polytheama, o São Luiz teve suas obras iniciadas em 1938, quando da demolição do cinema anterior, conforme descreve no livro “A Tela Prateada”, o pesquisador e especialista na história do cinema no Ceará, Ary Bezerra Leite. A inauguração do São Luiz, porém, só seria realizada 20 anos depois, em 26/03/1958, graças aos efeitos da Segunda Guerra Mundial e, segundo o pesquisador, também a causas “nunca claramente explicadas”, em contraste com a intensa expectativa popular pelo novo cinema. O filme "Anastácia, a Princesa Esquecida", com Ingrid Bergman e Yul Brynner, inaugurou oficialmente o cine São Luiz.



Dois dias antes da inauguração oficial, o filme “Suplício de uma Saudade”, com Jennifer Jones e William Holden, foi exibido em uma sessão especial, para convidados e imprensa. Entre outros filmes da programação inaugural estavam “O Príncipe Encantado”, de Laurence Olivier; “Meus Dois Carinhos”, com Frank Sinatra, Rita Hayworth e Kim Novak; “Juventude Transviada”, com James Dean, e “Trapézio”, com Gina Lollobrigida e Burt Lancaster.

São Luiz já chamava atenção como um dos mais luxuosos cinemas do Brasil, com um hall de entrada em mármore, três lustres de cristal checos, escadarias, carpetes e pinturas imponentes. A decoração lateral do salão do cinema projetado pelo arquiteto cearense Humberto da Justa Menescal, com a participação de Humberto Monte, José Euclides Caracas e Oscar Dubeux Pinto, foi concebida por Osório Ferreira e Marcelino Guido Budini. A pintura ambiente ficou a cargo da empresa Shaffer e Harvath. A decoração parte de referências da art-déco, ressaltando formas geométricas e lineares, além de uma infinidade de cores e texturas, de encher os olhos.





“Entregando o São Luiz ao público cearense, sinto-me feliz de ter podido realizar uma aspiração que sempre tive de dotar Fortaleza com uma casa de espetáculos à altura do seu progresso e do seu povo”, destacou Luiz Severiano Ribeiro, no programa impresso distribuído ao público quando da inauguração do São Luiz, complementando: “O São Luiz está na vanguarda dos melhores cinemas e com as mais modernas instalações, som e ar-condicionado. Saudando o povo de minha terra, sentir-me-ei reconhecido se meus conterrâneos fizerem do São Luiz o seu cinema”.

Em 1995, o Cine São Luiz passou a sediar o Cine Ceará, principal festival de cinema do Estado e um dos mais longevos no calendário nacional de eventos do setor. Em outubro de 2007 foi arrendado à Federação do Comércio do Estado do Ceará, passando a funcionar como Cine São Luiz – Centro Cultural Sesc Luiz Severiano Ribeiro. Em outubro de 2011, o prédio do Cine São Luiz foi adquirido pelo Governo do Estado do Ceará. As obras de reforma e restauro garantiram que o equipamento cultural retornasse à cena, como cineteatro.



Restauração

Iniciadas em dezembro de 2013, as obras de restauração e recuperação do Cine São Luiz incluíram um pacote de melhorias nos sistemas de iluminação, acústica, climatização, piso e revestimento, além de novos assentos (também na tradicional cor vermelha) e equipamentos de projeção. O investimento possibilitou que o equipamento histórico-cultural fosse devolvido à sociedade como um dos mais modernos da atualidade.

Ao mesmo tempo, o Cine São Luiz teve preservada sua memória, pois as características arquitetônicas originais, em suas qualidades estéticas e históricas, foram mantidas. Com a adaptação do São Luiz à nova configuração de cineteatro e às normas técnicas e de acessibilidade, a capacidade foi reduzida de 1.500 para 1.070 lugares (destes, 300 ficam no piso superior).



Inaugurado em 1958 e fechado desde julho de 2010, o Cine São Luiz, tombado pelo Governo do Estado em 1991, em reconhecimento a seu valor como patrimônio histórico e arquitetônico, também recebeu novos equipamentos de projeção e de áudio, para se adequar à configuração de cineteatro. Além da abertura de um amplo palco, com capacidade para grandes espetáculos, também foram feitos reparos em outros espaços, como camarins, o fosso para receber músicos de orquestra.

A finalização da restauração do espaço foi um trabalho em conjunto realizado pela equipe de restauro, coordenada pelo restaurador José Luiz Motta, sob a supervisão de profissionais como o engenheiro Paulo Renato, da Secult (Secretaria da Cultura do Governo do Estado), o arquiteto Robledo Duarte, do Departamento de Arquitetura e Engenharia (DAE), do Governo do Estado, e o engenheiro José Cardoso, da Construtora Granito, responsável pela execução da obra.

Após a reinauguração do São Luiz, com sessões especiais do filme “Anastácia” (o mesmo de 1958) nos dias 22 e 23 de dezembro de 2014, foram necessários ajustes técnicos da estrutura e dos equipamentos relacionados à segurança, sinalização, logística e mobiliário. Esses trabalhos foram realizados nos primeiros meses de 2015 e contaram com a equipe da Construtora Granito e com a coordenação técnica de Paulo Mingoni. Durante esse período foi desenvolvido o conceito do novo São Luiz, por uma equipe que integrou profissionais da Secult e do Centro Dragão do Mar. Foi definido o modelo de gestão e firmadas as parcerias institucionais entre a Secult, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL) e o Sindicato dos Comerciários de Fortaleza.



Objetivos

Em sintonia com as diretrizes da política cultural do Estado, o Cineteatro São Luiz tem como princípio ser um espaço de referência em difusão cultural e apreciação artística, oferecendo à população uma programação acessível e de qualidade, recontextualizando a história e dando atenção à produção contemporânea.

Entre os objetivos elencados pelo secretário Guilherme Sampaio está posicionar o São Luiz como equipamento de destaque no roteiro cultural do Centro de Fortaleza, promover e ampliar o contato do povo cearense com experiências artísticas e estéticas, contribuir para a formação de novos públicos para a cultura e para a democratização do acesso à produção cultural e artística cearense, bem como para a difusão permanente e a valorização dos trabalhos de nossos artistas, em variadas linguagens. Além de estimular os sentimentos de reconhecimento e pertença, de valorização da produção local pelo próprio público cearense e de maior exercício dos direitos à cidade e à cultura, inclusive com movimentação de público para além dos horários habituais do comércio.

Outras diretrizes são destacar a memória afetiva e simbólica do cineteatro e sua qualidade técnica como sala de cinema e casa de espetáculos de referência nacional, oferecer uma programação acessível, consistente e crescente para formar o hábito e o imaginário do espaço, relacionar-se com o entorno (artistas de rua, trabalhadores e frequentadores do Centro e dos bairros próximos) e estabelecer um elo entre gerações, como um espaço para todas as idades.

Cineteatro São Luiz Fortaleza
Rua Major FAcundo, 500 - Fortaleza/CE
Programação

Texto do site oficial da Secult.

Esplendor e glória das salas de cinema

Por Ignácio de Loyola Brandão (Jornalista e escritor nascido em Araraquara/SP)

Acabo de passar por sete cidades do Triângulo Mineiro: Uberlândia, Monte Carmelo, Araguari, Patrocínio, Patos de Minas, Araxá e Uberaba. Em Araguari, Cinthia Maria Costa e Maria Cristina de Paula, da Faec (Fundação Araguarina de Educação e Cultura), me levaram a um restaurante na Praça Manoel Bonito. Entramos, nos servimos e quando olhei em torno estremeci:
- Esse lugar parece um cinema!
Eles sorriram:
- E foi!

Foto de Leandro Cezar Maniezo



Tinha sido o cine Rex, onde Luiz Sergio Person realizou a avant-première de O Caso dos Irmãos Naves, que, junto com São Paulo Sociedade Anônima, o incluiu entre os diretores de primeira linha do cinema brasileiro. Person não teve tempo de continuar sua obra, faleceu num acidente aos 40 anos em 1976. O Caso dos Irmãos Naves é a história de um célebre erro judiciário que abalou a cidade. O Rex cumpriu a sina da maioria das salas do Brasil, acabou. Cinemas de rua, digo. No entanto, em lugar de se tornar supermercado, estacionamento ou igreja, ficou fechado, porque seu criador, Milton Lemos da Silva, sonhador e obstinado, resistiu. Até o dia em que cedeu ao restaurante, com a condição de que decoração e arquitetura fossem mantidas intocadas.

Foto: Arquivo Público Municipal



O melhor estava por vir. Na saída, conheci um senhor que seguia para o caixa. Hermínio Carraro, me disse, estendendo a mão. Sua história está ligada ao Rex, ele foi o eletricista responsável pela instalação e manutenção dos circuitos, viveu num pequeno apartamento ao lado do cinema, cujo projeto é da mesma empresa que projetou o Estádio do Pacaembu, a Arnaldo Maia Lello. Hermínio acompanhou Milton Lemos da Silva a São Paulo, assistindo filmes durante dias e dias, pesquisando os melhores equipamentos. E escolheram a mesma aparelhagem de som do Ufa Palace, na Avenida São João, que, a partir de 01/01/1940, passou a se chamar Art Palácio. O programa daquela noite inaugural 21 de julho de 1938, (Preço único: 3 mil-réis) conta: "Projeção nitidíssima, perfeita, som puro, cristalino, exato, envolto em imagens límpidas, soberbas, perfeitas. Passadeiras macias eliminam qualquer ruído, evitando a inconveniência causada pelos retardatários". Bilheteiros e lanterninhas uniformizados. Tudo hollywoodiano. O programa tem 12 páginas, Milton fazia as coisas com requinte.

As imagens iam sendo reconstituídas pela narração de Hermínio e três filmes se misturaram na minha mente: Cinema Paradiso, Splendor e A Última Sessão de Cinema, todos nostálgicos, o mesmo tema. O filme inaugural foi Terra dos Deuses (The Good Earth), com Paul Muni e Louise Rainer. No Rex, por anos, os araguarinos viram filmes, concertos, balé, recitais e programas de rádio, afinal era um cineteatro. Por muito tempo, as pessoas se acostumaram a ver as alunas internas do Colégio Sagrado Coração sentadas em um setor reservado, segregadas ferreamente pelas freiras, às quais os pais, fazendeiros severos, tinham confiado a guarda das filhas.

Réplica do Fusca "Herbie" exposta no cine Rex (Foto de Geraldo Vieira)

Réplica do Fusca "Herbie" exposta no cine Rex (Foto de Geraldo Vieira)


Um dia, em 15/07/1947, as pessoas chegaram e deram com os preços aumentados. Não vacilaram, depredaram o Rex. Noite trágica. Hermínio correu e trancou a sala de projeções, a aparelhagem escapou. O resto ficou em pedaços: poltronas, cortinas, espelhos, balcões das bonbonnières, decorações, bilheterias. Reaberto, os preços foram mantidos, porém a empresa construiu outro cinema, a preço popular, o Lux, hoje depósito de uma loja de móveis.

Foto: Arquivo Público Municipal


Por anos, a rotina, sessões às 19h30 e 21h30, e o cinema foi perdendo a corrida para a televisão, a vida moderna, as mudanças da sociedade, até fechar em 1990. Porém, Hermínio continua a vir ali ainda que, por um bloqueio íntimo, tenha demorado muito a tomar coragem, romper com o passado, estava sempre a ouvir o murmúrio da plateia inquieta e depois o som ritmado do projetor e da música de fundo e a sentir os cheiros de perfumes, da cera do piso e das balas de hortelã.

Agora, terminado o almoço, a cada dia, ele dá o braço à sua mulher, dona Sedinha, e caminham a pé três quadras até a pequena oficina de reparos elétricos que ele ainda mantém aos 90 anos, cheio de serenidade e com um riso comunicativo.

Crônica publicada no Caderno 2 do jornal "O Estado de S. Paulo", em 07/10/2005.

Pulguentos e charmosos

Por Heródoto Barbeiro (Jornalista da CBN e TV Cultura. Articulista em jornais, revistas e Internet. Autor de livros na área de treinamento para empresas, jornalismo, história e religião. Gerente de jornalismo do Sistema Globo de Rádio - SP - Seu site)

Garantiram-me que Oswaldo Brandão, o grande técnico de futebol, foi porteiro do cine Santa Helena, na Praça da Sé. Não se pode confundir o Santa Helena, no Palacete Santa Helena, com seu concorrente Cinemundi, que ficava ao lado e num piso inferior. Nem se pode confundir também a época em que o Brandão dirigiu o Palmeiras com o período em que comandou o Corinthians. Este foi o seu verdadeiro período de glória. A ele, diga-se, é atribuída uma resposta antológica a um repórter esportivo que lhe perguntara como, afinal, vira determinada partida: “Com os olhos”, disse o arguto Brandão.
O circuito dos cinemas populares concentrava pessoas que vinham dos bairros para passear no Centro Velho. Era um grande cruzamento de gente, idéias, angústias, esperanças e alegria por poder passear pela região dos grandes arranha-céus. Muitas pessoas ficavam pelo meio do caminho nos sábados à noite, ou nas tardes de domingo, atraídas pelos baixos preços dos cinemas periféricos do centro, que apresentavam dois filmes pelo preço de um. E, de quebra, além dos trailers, um capítulo de seriado, às vezes Zorro, outras Capitão Marvel ou Super-Homem. Uma baciada oferecida para quem vinha da Mooca aos cines Roma e Santo Antônio, na Rua da Mooca. Quem vinha da Penha e de toda a região Leste pelas avenidas Celso Garcia e Rangel Pestana, preferencialmente de bonde, podia optar pelo Universo ou pelo Piratininga. Este ostentava o garboso título de maior cinema do Brasil. Depois, foi convertido em estacionamento (se o Mazzaropi soubesse...). Quem viesse pela Rua do Gasômetro podia descer no Brás Politeama, instalado num belíssimo prédio do começo do século, com pátio interno. Era possível continuar até o Itapura, bem ao lado do Parque Shangai, mas aí era preciso ter dinheiro. O cine Itapura fazia parte do circuito MGM, por isso era mais caro e só apresentava um filme por vez. Às vezes valia a pena como, por exemplo, para assistir a Quo Vadis, com Robert Taylor e o grande Peter Ustinov no papel de Nero.
Pouca gente se arriscava a entrar no cine Jóia, na Praça Carlos Gomes, bem pertinho da Avenida Liberdade. Era o cinema japonês, e, em plenos anos 1960, ninguém se arriscava a ver um filme de língua desconhecida, num tempo em que poucos sabiam quem era Toshiro Mifune ou Akira Kurosawa. Para os que desciam dos ônibus fumacentos na Praça da Sé, havia a alternativa de pegar um filminho no Alhambra, em plena Rua Direita, ou prosseguir até o Anhangabaú. Lá estavam os populares: de um lado o Nilo e, de outro, o Dom Pedro II. Este, no térreo de um velho palacete todo decorado, era originalmente um teatro com cadeiras de madeira sem estofamento. Afinal, as estofadas eram reservadas para os cinemas de elite.
O povo que vinha da Zona Norte desembarcava na Avenida Cásper Líbero, bem em frente da sede do jornal A gazeta. Na esquina da Rua Santa Ifigênia havia o cine Paratodos, num canto; no outro, ficava – e ainda fica – a igreja que leva o nome da rua, já foi catedral de São Paulo e guarda até hoje, nas paredes, os buracos de bala da Revolução Paulista de 1932. Na outra ponta, o prédio do Quarto Comando Aéreo, ao lado do hotel que encosta-se ao Viaduto Santa Ifigênia.
Tinha cinema para todo lado, todo preço e vestimenta. Com terno e gravata, era possível entrar no cine República, ou no Ritz, ou mesmo no Normandie, na Rua Dom José de Barros. Com “roupa comum”, era possível entrar no Broadway, ou no Oásis, ambos na Avenida São João, onde ficava também o Metro – mas, para freqüentar este último, só de fato completo, como diziam os velhos portugueses da cidade.
Os cinemas populares, que cercavam as salas nobres da Cinelândia e se misturavam a elas, eram carinhosamente chamados de “pulgueiros”. Nunca descobri exatamente por qual razão. Talvez pelas pulgas que insistiam em permanecer sessão após sessão no escuro. Cá comigo, porém, acredito que isso se devia mais às cadeiras de madeira, às bombonières com guloseimas baratas, aos cartazes anunciando sessões duplas, aos banheiros limpos mas mal conservados, aos lustres provincianos. Enfim, à falta de requinte das salas destinadas aos que trajavam paletó e gravata. Nada de piano ou música de câmara antes do filme, apenas o burburinho de pessoas ansiosas para saber como o herói do seriado se safaria da última maldade do bandidão. Eram salas humildes, mas charmosas, a maioria delas alcançadas por transporte público, e ninguém se envergonhava de descer defronte delas trazido por um bonde ou um ônibus da CMTC – a velha Companhia Municipal de Transportes Coletivos. Afinal, naquela época, as pessoas ainda eram transportadas com dignidade por motoristas e cobradores de quepe, paletó e gravata.

Publicação autorizada pela editora. Texto do livro “Meu velho centro – Histórias do coração de São Paulo”, de Heródoto Barbeiro, da série Trilhas da coleção Paulicéia, da Boitempo Editorial – SESC – 2007

Cinemas pelo mundo: Empire, Odeon e Vue (Londres)

A Leicester Square é uma das áreas mais badaladas e culturais de Londres. Lá você encontra bares, restaurantes, casas noturnas, teatros e cinemas. Os melhores cinemas estão por lá e sediam os principais lançamentos de filmes, envolvendo grandes astros e estrelas, que percorrem o tapete vermelho, dando autógrafos e tirando fotos com os fãs, antes de entrarem no cinema e acompanharem a exibição inaugural com jornalistas e convidados.

Nos jornais locais, rádio e em sites da internet, é possível ficar sabendo local e horário das premières em Londres. Daí o ideal é chegar com algumas horas de antecedência para pegar um bom lugar e poder ver de pertinho os artistas.

Odeon Cinemas
Empire Cinemas
Vue Cinemas

Fotos : Adriana Diogens (04/12/2014)

As mais belas fachadas dos antigos cinemas de rua da cidade de São Paulo

Broadway (Av. São João, 560 - Centro)

Ipiranga (Av. Ipiranga, 786 - Centro)

Joia (Praça Carlos Gomes, 82 - Liberdade)

Majestic (Rua Augusta, 1475 - Bela Vista)

Marabá (Av. Ipiranga, 757 - Centro)

Marrocos (Rua Cons. Crispiniano, 352 - Centro)

Metro (Av. São João, 791 - Centro)

Nacional (Rua Clélia, 1517 - Lapa)

Opera (Rua Dom José de Barros, 505 - Centro)

Paramount (Av. Brig. Luis Antônio, 411 - Jd. Paulista)

Paris (Rua Barra do Tibagi, 657 - Bom Retiro)

Plaza (Praça Mal. Deodoro, 340 - Sta. Cecilia)

Rex (Rua Cons. Carrão - Bela Vista)

Rio (Rua da Consolação, 1992 - Consolação)

Ritz (Av. São João, 587 - Centro)

Roxy (Av. Celso Garcia, 499 - Brás)

Tropical (Rua Roma, 731 - Lapa)

Ufa-Palacio (Av. São João, 407/419 - Centro)

Clique nas fotos para ampliá-las.
Informações e fotos sobre estes e outros lindos cinemas de rua, você encontra no Banco de Dados do blog.
Em breve:
As mais belas fachadas dos antigos cinemas de rua do litoral e interior de São Paulo

O LANTERNINHA

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BIBLIOGRAFIA DO SITE

PRINCIPAIS FONTES DE PESQUISA

1. Arquivos institucionais e privados

Bibliotecas da Cinemateca Brasileira, FAAP - Fundação Armando Alvares Penteado e Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Mackenzie.

2. Principais publicações

Acervo digital dos jornais Correio de São Paulo, Correio Paulistano, O Estado de S.Paulo e Folha de S.Paulo.

Acervo digital dos periódicos A Cigarra, Cine-Reporter e Cinearte.

Site Arquivo Histórico de São Paulo - Inventário dos Espaços de Sociabilidade Cinematográfica na Cidade de São Paulo: 1895-1929, de José Inácio de Melo Souza.

Periódico Acrópole (1938 a 1971)

Livro Salões, Circos e Cinemas de São Paulo, de Vicente de Paula Araújo - Ed. Perspectiva - 1981

Livro Salas de Cinema em São Paulo, de Inimá Simões - PW/Secretaria Municipal de Cultura/Secretaria de Estado da Cultura - 1990

Site Novo Milênio, de Santos - SP
www.novomilenio.inf.br/santos

FONTES DE IMAGEM

Periódico Acrópole - Fotógrafos: José Moscardi, Leon Liberman, P. C. Scheier e Zanella.

Fotos exclusivas com publicação autorizada no site dos acervos particulares de Joel La Laina Sene, Caio Quintino,
Luiz Carlos Pereira da Silva e Ivany Cury.

PRINCIPAIS COLABORADORES

Luiz Carlos Pereira da Silva e João Luiz Vieira.

OUTRAS FONTES: INDICADAS NAS POSTAGENS.