CineSesc: cinema como antigamente

Por Antonio Ricardo Soriano

Texto publicado em 21/11/2013.

Apenas uma sala de projeção, mas com poltronas espaçosas e confortáveis, com um enorme espaço entre as fileiras. Dá para assistir os filmes com as pernas bem esticadas. Para completar, uma tela CinemaScope verdadeiramente gigante, com projeção caprichada e nítida. Acústica perfeita com ótima qualidade de som.
O bar com vista para a sala de projeção é um diferencial muito interessante e, talvez, o único no Brasil.

Nesta foto de Ed Figueiredo, para o site cinebistrot.com.br, podemos ver o bar, a plateia e a grande tela

















Na sala de espera, muito conforto, exposições fotográficas e um excelente café.

Sala de espera em 2012 (Foto do blog 21mm)






No hall de entrada, uma livraria e na calçada, o tradicional pipoqueiro.

O CineSesc exibe filmes alternativos e brasileiros, os chamados filmes de arte, além de ser palco de mostras e festivais. Exibe, também, clássicos do cinema e filmes em 3D. Importante: o preço é bastante acessível. Todos os domingos, às 11h, Cineclubinho, sessão gratuita de filmes infantis (ingressos 1 h antes).

Parabéns ao gerente geral Gilson Packer e a toda equipe que mantém vivo este histórico e deslumbrante cinema de rua. Charmoso como os de antigamente.

Visita à extinta Cinelândia paulistana

Fotos: Antonio Ricardo Soriano - 14/10/2013

Preservaram apenas a fachada do antigo cine Cairo


Fachada do antigo cine Cairo e atrás, o prédio da Praça das Artes

Entrada da Praça das Artes pela Av. São João, local onde funcionava o cine Saci


Entrada da Praça das Artes ao lado do cine Marrocos

Antigo cine Marrocos

Antigo cine Marrocos

Em reforma, para futuras instalações da Secretaria Municipal da Educação

Prédio onde funcionava o cine Art Palácio, antigo UFA-Palácio, futura casa de espetáculos


Entrada da Galeria Olido e cine Olido

Bilheteria do cine Olido


Escadarias do cine Olido

Cine Dom José, antigo cine Jussara

Cine Marabá

Cine Marabá

Cine Marabá

Prédio do antigo cine Ipiranga (fechado e abandonado)

Prédio do antigo cine Metro (totalmente preservado, inclusive o seu interior)

Prédio do antigo cine Paissandú (fechado e abandonado)

Local onde funcionava o cine Rosário, no Edifício Martinelli

Praça das Artes e o prédio do cine Marrocos, vistos do topo do Edifício Martinelli
































































































































































Exemplos de preservação dos cinemas de rua pelo Brasil: Cine Theatro Brasil - Belo Horizonte/MG

Oito de outubro de 2013 entra para a história como o dia em que Belo Horizonte passou a conviver novamente com um dos seus mais belos patrimônios materiais: o Cine Theatro Brasil Vallourec. Localizado no coração da capital mineira, é um dos principais símbolos da cultura belo-horizontina, de seus valores, hábitos e costumes.



Projetado em 1930 pelo arquiteto Alberto Murgel e inaugurado em 14 de julho de 1932, o Cine Theatro Brasil foi um marco na arquitetura da ainda provincial Belo Horizonte. Foi o primeiro prédio da cidade sob a influência do estilo Art-Déco, inspirado na arquitetura francesa, com volumes geométricos bem definidos, pouca ornamentação, vitrais de ferro e vidro martelado e revestimento das fachadas em pó de pedra.



A construção também foi pioneira na utilização de concreto armado, contando com a assessoria técnica do engenheiro calculista Emílio Baumgart, que, posteriormente,  trabalhou no grupo modernista carioca integrado por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. Todo o concreto utilizado foi importado da Inglaterra.

Durante um bom tempo, o Cine Theatro Brasil foi o prédio mais alto de Belo Horizonte. O fascínio por conhecer a cidade do alto era tamanho que as pessoas pagavam ingresso para visitar o terraço de onde se avistava toda a Serra do Curral.

O pioneirismo arquitetônico do Cine Theatro Brasil abriu caminho para edificações construídas nas duas décadas seguintes em Belo Horizonte, como o Edifício Ibaté (Rua São Paulo), o Edifício Capixaba (Rua Rio de Janeiro), o prédio do Centro dos Chauffeurs (Rua Acre), a sede da Prefeitura Municipal, o edifício dos Correios e Telégrafos (Av. Afonso Pena) e o Edifício Chagas Dória (Rua Sapucaí). Esse movimento fez com que Belo Horizonte se tornasse uma das cidades brasileiras com maior presença do estilo Art-Déco.

Um espaço para todos

Nem todos conseguem se lembrar, mas, como o próprio nome já diz, o Cine Theatro Brasil foi construído como um espaço para abrigar diversas formas de arte, como teatro, ópera, música e, claro, o melhor da sétima arte. Também era o ponto de encontro da sociedade belo-horizontina, com eventos como os tradicionais bailes de carnaval que aconteciam nos foyers internos do teatro.

Além do teatro com 1.827 lugares, durante décadas, o espaço abrigou dezenas de salas comerciais, além do tradicional Bar Brasil e do primeiro Restaurante Popular inaugurado por Juscelino Kubitschek em 01 de maio de 1952. Lá trabalhavam distintos profissionais liberais, como médicos, dentistas e advogados, além de empresas dos mais diversos ramos de atividade.

Do romance à Stallone

O primeiro filme exibido no Cine Theatro Brasil foi “Deliciosa”, romance musical da Fox Moviestone, que apresentava a vida de uma imigrante num transatlântico. A estreia contou com a presença do ator principal do filme, Raul Roulien, que saudou a plateia em duas sessões completamente lotadas. Cerca de 2,5 mil pessoas se amontoaram para assistir ao filme e observar os trajes, bailes e os costumes de uma época na qual a Europa ditava a moda em Belo Horizonte.

Durante décadas, já exclusivamente como cinema, o espaço exibiu centenas de produções cinematográficas. Do clássico ao popular, os filmes marcaram a vida de muitas gerações. Charles Chaplin, Mazzaropi e até Os Trapalhões – todos tiveram espaço no cinema mais querido da cidade. Em 1999, o já decadente Cine Brasil exibia sua última sessão: “O Especialista”, de Sylvester Stallone.



A Restauração

Devido à sua relevância arquitetônica e histórica para Minas Gerais, o prédio do Cine Theatro Brasil Vallourec é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Estadual e Municipal.


Após sete anos fechado, em 2006, o edifício foi adquirido pela Fundação Sidertube, mantida pelo grupo Vallourec, tendo em vista dois importantes propósitos: restaurar este extraordinário patrimônio da cidade e, ao mesmo tempo, transformá-lo num centro de cultura para a população de Belo Horizonte.

O grande desafio da restauração foi conhecer a estrutura do imóvel sem as plantas originais, que se perderam com o tempo. Nas escavações, foram encontradas a pedra fundamental da construção, de 1928 e uma caixa com moedas e outros objetos deixados pelos operários no primeiro dia de obras, assim como mandava a tradição da engenharia.




A fachada principal do edifício foi reconstituída seguindo a construção original, com revestimento em pó-de-pedra, três grandes vitrais com desenhos geométricos e quatro grandes lanternas em metal e vidro. As tradicionais portas pantográficas também foram reconstruídas e possibilitam ao público admirar, mesmo da calçada, o hall de entrada do Cine Theatro Brasil Vallourec, assim como acontecia na década de 1930.




Mesmo tendo sido construído originalmente sob uma super-resistente construção de concreto armado, o prédio recebeu uma nova estrutura de sustentação, feita com tubos de aço produzidos pela Vallourec. O reforço possibilitou a construção de um novo pavimento, com fundação independente, acima do telhado original.




Outro grande desafio das equipes de arquitetura e engenharia foi reconstituir parte da estrutura que se desgastou ou se perdeu com o tempo, como os quatro vitrais originais da fachada, projetados nos Estados Unidos. Os ladrilhos hidráulicos, com formas geométricas, tiveram que ser reproduzidos por uma empresa especializada, de Barbacena (MG). Quatrocentas poltronas originais foram restauradas por uma empresa do Paraná – a mesma que as construiu, em 1932 – e, agora, encontram-se no Teatro de Câmara, com capacidade para 200 pessoas, e outras 200 nas últimas filas do balcão do Grande Teatro.



As frisas laterais, eliminadas em uma das reformas do espaço, foram descobertas pelos arquitetos em fotografias dos primeiros anos do teatro e reconstruídas. Mas a maior surpresa da equipe de restauro estava escondida por trás de cinco camadas de tinta. Foram recuperadas as pinturas originais em estilo Art Déco do teatro principal, assinadas pelo artista-plástico italiano Ângelo Biggi, radicado em Juiz de Fora (MG).




Em tons de marrom, as pinturas seguem o estilo marajoara com formas geométricas. As escadas originais, uma delas em formato caracol, também foram restauradas, mas, na reforma, foram construídas outras três saídas de emergência, além de quatro elevadores.

Texto do site oficial do Cine Theatro Brasil Vallourec.




Grandes empresários da exibição cinematográfica: Paulo Sá Pinto

Por Antonio Ricardo Soriano
Paulo Barreto de Sá Pinto foi um dos maiores empresários da história da exibição cinematográfica no Brasil (São Paulo e mais seis capitais brasileiras). Introduziu muitas inovações em seus cinemas: a 3ª Dimensão, o Cinerama, o Cinemascope e as audições musicais. Tinha o hábito de decorar cinemas com muito bom gosto, requinte e conforto.
Mineiro da cidade de Santos Dumont, Paulo Sá Pinto veio ainda criança para o Rio de Janeiro e o seu primeiro emprego foi como conferente de alfândega, no Cais do Porto. Depois se transferiu para Porto Alegre, onde teria trabalhado em publicidade e começado a se interessar pela área de exibição. Seria, entretanto, em São Paulo, que fundaria a “Empresa Cinematográfica Paulista”, cujos primeiros cinemas construídos foram o Ritz (1943) e o Marabá (1944). No final dos anos 40, expandiu o seu “circuito de cinemas” para Porto Alegre e Curitiba, fundando a “Empresa Cinematográfica Sul”.

Em 1952, Paulo Sá compra o prédio onde funcionava o antigo cine República. O antigo cinema estava desativado e no local funcionava uma repartição da Prefeitura. O novo cine República, depois de uma grande reforma, foi inaugurado no mesmo ano, com o filme “A Vida Secreta de Nora”, com Loreta Young e Joseph Cotten. Neste cinema, Paulo Sá lança grandes novidades da tecnologia da exibição cinematográfica:
- Em 1953, passa a exibir filmes produzidos em 3ª Dimensão (3D), processo de exibição que necessita de óculos especiais para criar a impressão de profundidade (óculos que, na época, passavam por um processo de esterilização). O primeiro filme exibido foi “Veio do Espaço”.

Anúncio do jornal "Folha da Manhã", de 25/10/1953
- Em 1954, exibe o Cinemascope pela primeira vez em São Paulo, com o filme “O Manto Sagrado” (segundo filme rodado em Cinemascope, mas o primeiro a ser lançado comercialmente nos cinemas americanos, sendo que o primeiro filme rodado neste formato foi “Como Agarrar um Milionário”, de 1953).

Anúncio do jornal "Folha da Manhã", de 04/04/1954
- Em 1955, instala a maior tela do mundo (250 metros quadrados).
Em 12 de dezembro de 1957, em uma noite de gala, inaugura o cine Olido, na Avenida São João, com a exibição do filme “Tarde Demais para Esquecer” (1957). Nesta mesma noite, uma orquestra sinfônica apresentou o tema do mesmo filme “An Affair To Remember” (canção que ganhou o Oscar) e, em seguida, acompanhou as cantoras Cidalia Meireles e Leila Cury, em diversas músicas.

Anúncio da inauguração do cine Olido (Jornal "Folha da Manhã" - 12/12/1957)
Em abril de 1959, Paulo Sá anuncia mais uma inovação. Em uma entrevista, declara que, em Paris, havia assinado um contrato para exibir o Cinerama no cine Comodoro em São Paulo e que seria apresentado aos paulistanos brevemente, tudo dependendo da chegada das máquinas, pois o Comodoro já estava praticamente pronto. O cine Comodoro Cinerama, na Avenida São João, 1462 (no centro da capital) foi inaugurado, às 14 horas, do dia 14 de Agosto de 1959, com o filme “Isto é Cinerama”. São Paulo foi a única cidade brasileira que realmente assistiu ao Cinerama legítimo, com três projetores trabalhando simultaneamente.
Paulo Sá Pinto foi homenageado por muitas vezes. Em 6 de novembro de 1959, o Centro Acadêmico XI de Agosto da Faculdade de Direito da USP entregou a ele o diploma e o colar do grau de “Comendador da Honorifica Ordem Acadêmica de São Francisco”. Depois, em 22 de junho de 1961, em sessão realizada na Câmara Municipal de São Paulo, recebe o título de “Cidadão Paulistano”, sendo saudado pelo plenário, pelas iniciativas no setor da exibição cinematográfica, ressaltando a introdução da 3ª Dimensão, Cinemascope e Cinerama. Em 16 de agosto de 1962, recebe mais uma homenagem. É condecorado com a “Medalha Imperatriz Leopoldina”, conferida pelo Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.

Paulo Sá recebendo o título de “Cidadão Paulistano” (Folha da Manhã, 23/06/61)
Em 25 de maio de 1966, às 21 horas, Paulo Sá inaugura o cine Ouro, no Largo do Paissandu, com uma sessão de gala do filme “O Colecionador”, do diretor William Wyler (Ben Hur). O cinema era todo decorado no estilo colonial brasileiro e possuía cópias em gesso das obras de Aleijadinho. Uma delas era uma réplica do frontal do altar-mor da Igreja de São Francisco em Ouro Preto, Minas Gerais (cedida pela Faculdade de Arquitetura de Minas Gerais, com autorização do Patrimônio Histórico Nacional). Nas sessões, antes do filme começar, o expectador tinha audições ao vivo de piano. O cine Ouro era considerado uma das salas mais luxuosas do país.
Nos anos 70, Paulo Sá foi um dos poucos empresários dispostos a abrir novas salas de cinema na capital de São Paulo. Enquanto outras empresas fechavam cinemas ou dividiam salas grandes em duas pequenas, ele preferia manter uma posição que havia adotado como regra para o seu negócio: bons filmes em salas confortáveis. Inaugurou os cines Del Rey (reinauguração, antigo cine Radar), Bristol (decorado em estilo inglês medieval) e Liberty (decorado em estilo baseado em museus da Europa). Podemos, também, citar a inauguração do cine Paulistano em 20/03/1969.
Em 1971, Paulo Sá declarou em entrevista para o jornal “Folha de S. Paulo”:
“Abri muitas salas. Em compensação, tive de fechar outras. (...) O fato de ter inaugurado vários cinemas, em poucos anos, não significa nada. É a marcha do progresso. Dentro do seu setor, o empresário progride ou morre. Prefiro progredir, mesmo que isso custe grandes esforços e muito dinheiro.”
“Hoje em dia eu não posso afirmar em quanto tempo uma sala como o Bristol ou o Liberty, pode arrecadar somas que a empresa aplicou em equipamentos e decorações. São salas de alto gabarito. (...) Nem sei se vou recuperar o dinheiro aplicado nas salas. Ou se, um dia, terei de fechá-las.”
Pouco tempo antes de falecer, Paulo Sá Pinto, já com a saúde debilitada, ainda comandava suas empresas, que administravam uma rede com mais de 60 cinemas espalhados em sete capitais (só em São Paulo, 40 salas), tendo como sócios, os irmãos Magalhães Rodrigues e Francisco José Lucas Neto. Além disso, era sócio de vários outros empreendimentos e da distribuidora Art filmes. Despachava em seu gabinete na Avenida São João, com sua fiel secretária, dona Lourdes Peixoto, que o acompanhou por mais de 30 anos.
Paulo Sá Pinto faleceu em 24 de janeiro de 1991, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, vítima de insuficiência respiratória, ocasionada por problemas no pulmão.
Fontes de pesquisa: Jornais Folha de S. Paulo, 25/05/1966 - 21/04/1971 e Folha da Manhã, 15/12/1957 e 23/06/1961.
Texto publicado em 04/09/2009 e atualizado em 11/05/2010.
Depoimento:
Christine Sá Pinto (Sobrinha do Sr. Paulo Sá Pinto)
Adega La Pipa - Rua Canário, 810 - Moema - São Paulo - SP - Twitter: adegalapipa
"Paulo Barreto de Sá Pinto era irmão do meu pai, Dr. Antonio Barreto de Sá Pinto. Desde pequenina, adorava ir à Empresa Sul e Paulista (Av. São João). Meu pai trabalhava com meu tio Paulo e viajava muito com ele, levando junto, desde pequeno, o meu irmão Eduardo (tínhamos permanente). Quando mocinha cheguei a trabalhar na Empresa e sempre tive orgulho de dizer aos meus amigos, quem era meu tio."

"Paulo Sá Pinto sendo recebido pelo irmão Dr. Antonio Barreto de Sá Pinto e o sobrinho Eduardo (ao lado esquerdo do Sr. Paulo, Primo Carbonari)."
"Cinemas Comodoro, Marabá, Ipiranga, Bristol, Liberty e o cine Ouro (meus pais iam sempre ver as obras... eram lindos!)."

"Meus pais, Antonio e Laurinda Barreto de Sá Pinto e o meu irmão Eduardo, estavam muito elegantes na inauguração do cine Ouro."

"Meus pais sendo recebidos na inauguração do cine Ouro."

"Dr. Antonio B. de Sá Pinto discursando para o irmão Paulo." (na parede, um cartaz de um filme em "Cinerama")
"Lembro-me muito do Primo Carbonari. Ele foi ao meu casamento (acreditem!). Quando pequena, todo final de ano, ganhava bonecas dele (bonecas que falavam!). Chegamos a visitá-lo em sua casa."
"Casei em 1987 e, mesmo assim, o meu tio Paulo mandava permanentes de cinema para mim. Ele era muito bonzinho. Hoje não vou mais ao cinema. Muito raro."
Leia este depoimento na íntegra em "Comentários".
Fotos cedidas por Christine Sá Pinto.
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BIBLIOGRAFIA DO SITE

PRINCIPAIS FONTES DE PESQUISA

1. Arquivos institucionais e privados

Bibliotecas da Cinemateca Brasileira, FAAP - Fundação Armando Alvares Penteado e Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Mackenzie.

2. Principais publicações

Acervo digital dos jornais Correio de São Paulo, Correio Paulistano, O Estado de S.Paulo e Folha de S.Paulo.

Acervo digital dos periódicos A Cigarra, Cine-Reporter e Cinearte.

Site Arquivo Histórico de São Paulo - Inventário dos Espaços de Sociabilidade Cinematográfica na Cidade de São Paulo: 1895-1929, de José Inácio de Melo Souza.

Periódico Acrópole (1938 a 1971)

Livro Salões, Circos e Cinemas de São Paulo, de Vicente de Paula Araújo - Ed. Perspectiva - 1981

Livro Salas de Cinema em São Paulo, de Inimá Simões - PW/Secretaria Municipal de Cultura/Secretaria de Estado da Cultura - 1990

Site Novo Milênio, de Santos - SP
www.novomilenio.inf.br/santos

FONTES DE IMAGEM

Periódico Acrópole - Fotógrafos: José Moscardi, Leon Liberman, P. C. Scheier e Zanella.

Fotos exclusivas com publicação autorizada no site dos acervos particulares de Joel La Laina Sene, Caio Quintino,
Luiz Carlos Pereira da Silva e Ivany Cury.

PRINCIPAIS COLABORADORES

Luiz Carlos Pereira da Silva e João Luiz Vieira.

OUTRAS FONTES: INDICADAS NAS POSTAGENS.